segunda-feira, 28 de março de 2011

FEIRA DO LIVRO

       Informamos que na nossa escola EB1/JI Pinhal do General se vai realizar mais uma Feira do Livro no espaço da biblioteca, aberta a toda a comunidade educativa, do dia 29 de Março a 5 de Abril.




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Não faltem, estamos à vossa espera...

terça-feira, 22 de março de 2011

Maratona da Leitura



Ler Doce Ler



Os livros são casas com meninos dentro e gostam de os ouvir rir, de os ver sonhar e de abrirem de par em par as paisagens e as imagens para eles, lendo, poderem sonhar.
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Os livros gostam muito de contar histórias, mesmo que essas histórias sejam contadas em verso com a mesma naturalidade com que eu escrevo, com que eu converso.
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Os livros também respiram, e o ar que lhes enche as páginas tem o aroma intenso das viagens que eles nos convidam a fazer, sempre à espera que a magia daquilo que nos contam possa realmente acontecer.
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Os livros são novos e antigos, mas não gostam de ter idade. Disfarçam uma mancha, uma ruga e gostam de viver em liberdade numa prateleira alta, sobre a mesa em que se escreve ou na bibliotecas da cidade. E é por isso, porque o seu tempo é sempre maior que o tempo, que eles não gostam de ter idade.



Os livros gostam de adormecer com os meninos e contarem-lhes lendas, contos e histórias que eles nunca hão-de esquecer e que outros livros mais novos com eles hão-de aprender. E o que cada leitor descobre ao lê-los é que eles, de facto, gostavam de saber.
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Os livros têm nomes que se chamam títulos e as partes do seu corpo por vezes chamam-se capítulos e sentem-se vaidosos se alguém os quer ilustrar com as cores e os traços que lembram o céu e o mar e com as figuras inventadas que os fazem rir e chorar.
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Os livros temem o fogo e o mal que ele lhes faz porque aquilo que ele queima por certo não se refaz e porque o fogo é o rosto que às vezes o medo tem quando, ao queimar um livro,mata os seus sonhos também, não deixando nem uma linha para ser lida por ninguém.
Os livros também respiram, e o ar que lhes enche as páginas tem o aroma intenso das viagens que eles nos convidam a fazer, sempre à espera que a magia daquilo que nos contam possa realmente acontecer.



Os livros vêm do tempo em que não havia livros por não haver papel impresso. Mas havia o papiro e também o pergaminho e as mil e uma histórias das mil e uma noites que se contavam no caminho e quase tudo o que então se sabia estava guardado, quem diria? na Biblioteca de Alexandria onde acabou por morrer um dia.
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Os livros têm saudades das histórias da infância contadas pelas avós que faziam da distância o atalho que levava até onde a imaginação as multiplicava como se fossem frutos de uma qualquer estação onde a poesia se guardava.
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Os livros gostam de se deitar nas almofadas dos meninos partilhando o seu sono quando eles são pequeninos e de ir com eles para escola misturados com os cadernos e com os beijos dos pais, sempre quentes, sempre ternos.



Os livros são o que são e a ninguém hão-de enganar porque aquilo que anunciam é o que neles se vai encontrar: a aventura, a fantasia, a magia que há no luar quando ilumina na página aquilo que ela tem para mostrar.
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Os livros são como as casas, quem nelas tem morada; são afinal as personagens cuja história é contada pela mão que inventa e escreve e que é a do escritor, mão apressada e leve que faz de cada palavra um acto criador. Mas criador de quê? dos sentidos que existem naquilo que o leitor lê.
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Os livros gostam de fadas, de bruxas e de duendes e de outras personagens que, afinal, só tu entendes como se, sendo leitor, estendesses o tapete voador que transporta o que aprendes, entre fadas e duendes, para um lugar com mais cor.
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Os livros podem ter alma como os bichos que os habitam, sejam gatos, cães ou peixes, águias, grilos ou golfinhos ou ainda as andorinhas que sobrevoam os caminhos onde vai ficando o rasto daquilo que tu vais lendo nos teus queridos livrinhos.


Os livros são a metade dos sonhos que tu tens, são a tua liberdade e o maior dos teus bens,porque tendo a tua idade têm tudo o que tu tens.
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Os livros põem nas capas como as pessoas no rosto aquilo que querem mostrar, aquilo que dá mais gosto a quem os vai encontrar. E é assim que atraem dos leitores a atenção e lhes prendem o afecto que é meio caminho andado para chegar ao coração.
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Os livros têm perfume que não é de homem ou de mulher e nem sequer é parecido com outro perfume qualquer; é um perfume sem nome, não é de flor ou maresia, mas tem o aroma secreto que existe na poesia.




Os livros gostam que os marquem com marcadores coloridos ou com pétalas ressequidas que lembram os perfumes que ficaram de outras vidas, de outros sonhos e leituras e das falas que alguém pôs na boca de grandes figuras, feitas personagens de romances de aventuras.
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Os livros são esconderijos onde as palavras engalanadas se preparam para a festa das coisas enamoradas pelo mistério de quem conta mesmo sabendo que ao contar a história nunca está pronta, porque em cada recanto do texto há sempre algo que desponta só para nos encantar. .Os livros são tão livres como os mais livres de nós e por isso há quem receie que os livros ganhem voz e venham para o meio da rua com a verdade nua e crua do que têm para dizer. E o que têm para dizer é, no fundo, a liberdade que o escritor tem ao escrever.





Os livros gostam de ser dados como presentes aos amigos mais chegados, às pessoas mais diferentes, mesmo não indo embrulhados em papéis bem reluzentes. Os livros gostam de dar alegria a quem os lê e só eles e quem os escrevelá no fundo sabe porquê.
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Os livros gostam de ser amados, de ser lidos e lembrados e de crescer com os meninos com que foram embalados. Os livros têm um sonho: o de ver outros livros nascer para que a paixão da leitura não possa nunca morrer.
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Os livros têm heróis que hão-de sempre admirar, desde o grande D.Quixote até ao Peter Pan a voar, passando pela pequena Alice e pelo Principezinho com que gosta de sonhar. Se os livros fossem heróis teriam ainda, eu sei, muitas batalhas para ganhar.


Os livros têm poetas abrigados sob os versos com palavras como setas e fins que são começos quando poema finge que está quase a terminar, revelando os universos que outros versos irão mostrar. Pouco importam os processos se a magia a vós chegar.
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Os livros têm raízes como as árvores do jardim, guardam as flores para ti e os frutos para mim esó ficam com o perfume que devagar nos envolve como uma fala cantante que nos preenche e comove.
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Os livros sabem de cor aquilo que a gente esquece e mal ele termina nós queremos que recomece apenas porque sabemos que o feitiço acontece e que há uma parte de nós que ao relê-los estremece.
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Os livros fazem perguntas porque sabem que as respostassão bem menos interessantes e que algumas se mantêm tão actuais como dantes.





Os livros sabem de cor aquilo que a gente esquece e mal ele termina nós queremos que recomece apenas porque sabemos que o feitiço acontece e que há uma parte de nós que ao relê-los estremece.
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Os livros fazem perguntas porque sabem que as respostas são bem menos interessantes e que algumas se mantêm tão actuais como dantes.

 


Os livros têm saudades daquilo que está para vir, que o passado já o conhecem e não o querem repetir. São saudades soletradas com a ternura das fadas que gostam de pôr livros na árvore das madrugadas.


Os livros às vezes sentem o peso que a vida tem, mas, que eu saiba, não se queixam a ninguém.Vão cumprindo o seu destino, sabendo que é uma missão. E essa missão o que é? É estar sempre, sempre onde os leitores estão.

 

Os livros são casas livres onde as palavras se cruzam para mostrarem os sentidos que têm e que usam. Os livros são tão livres como a nossa liberdade, seja na areia da praia ou na biblioteca da cidade, porque sempre que se abrem dizem o muito que sabem só para nos dar felicidade.


LETRIA, José Jorge, Ler Doce Ler



A nossa funcionária Isabel Santos, compôs um poema que nos leu na Maratona da Leitura, do qual todos gostámos muito. Aqui está:



Convidaram-me para participar
Na “Maratona da Leitura”,
Aceitei com muito carinho
E faço-o com muita ternura!

Pediram-me para escolher um texto,
Para vos poder transmitir,
Olhei para todos os meus livros
Mas não me consegui decidir!

Achei então que era engraçado,
Criar eu mesma um texto para ler,
Arranjar uma maneira de vos mostrar
Que a leitura faz parte do nosso viver!

Quando eu era da vossa idade,
Achava que ler era uma “seca”,
Era muito mais divertido
Andar  de … bicicleta!

Até que num certo dia,
Os meus pais tiveram uma ideia,
Por cada livro que eu lesse
Aumentavam o meu pé-de-meia!

Não foram precisos muitos livros,
Para me viciar na leitura.
Não dispenso um bom livro,
Para ler em qualquer altura!

Trago sempre comigo na mala
Um livrito para ler.
Todos os momentos “parados”,
Se tornam momentos de prazer!

Gostava mesmo de vos fazer perceber,
O que os livros nos podem transmitir:
Seja qual for o  tema da história,
Tantas emoções nos fazem sentir!

Para além de tudo o que sentimos,
O livro tem sempre algo para nos ensinar,
Histórias de encantar ou lições de vida,
Há sempre qualquer coisa que nos faz pensar!

Tentem seguir este caminho,
Mesmo que vos custe a começar,
Verão que depois de habituados,
Jamais conseguirão parar!

Para nos sentirmos bem,
Não há nada como um bom livro,
Para além das bonitas histórias,
Torna-se num verdadeiro amigo!

Acreditem que é mesmo a sério,
Aquilo que aqui vos vim dizer.
Leiam muito e verão
Que até melhor sabem escrever!

Um livro é um amigo,
Que nos deve acompanhar,
Não se zanga, não reclama,
E, por vezes, até nos faz sonhar!




Muito bem, Isabel!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia da Poesia, Dia da Árvore , começa a Primavera

Tudo ao contrário

 
O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.


Das cascas dos ovos
fazia uma omeleta;
para tomar banho
usava a retrete.


Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.


Molhava-se ao sol,
secava na chuva;
e em cada pé
usava uma luva.


Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.


No dia dos anos
teve dois presentes:
um pente com velas
e um bolo com dentes.

SOARES, Luísa Ducla,  Poemas da Mentira e da Verdade






OUVIR...SENTIR...FAZER...ILUSTRAR...ESCREVER POESIA...


Com a chuva de palavras, choveram sorrisos, ideias e poemas de letras e de desenhos...









sexta-feira, 18 de março de 2011

Chuva de Palavras

CHUVA DE PALAVRAS: Dia da Poesia; Dia da Árvore; Primavera


Chuva de Palavras Slideshow: "TripAdvisor™ TripWow ★ Chuva de Palavras Slideshow ★ to Pinhal do General (near Sesimbra) and Quinta Do Conde (near Barreiro) by Biblioteca Escolar. Stunning free travel slideshows on TripAdvisor"

quinta-feira, 10 de março de 2011

A Mentira tem Perna Curta

A Mentira tem Perna Curta. A história de um caranguejo que se fartou de pregar mentiras aos amigos.O caranguejo era um mentiroso, quem diz mentiroso pode dizer enganador, embusteiro ou até intrujão. Nesta história também entrou um provérbio que por sinal é o título do nosso livro.
Esta história foi narrada aos meninos da sala 2 que no fim a ilustraram.


quarta-feira, 2 de março de 2011

O Carnaval

     O Carnaval é um período de festas muito antigas, em que se celebrava o fim do Inverno e a chegada da Primavera.


    Com a religião cristã o período do Carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou "carne vale" dando origem ao termo "Carnaval“, antes do tempo de jejum e recolhimento da Quaresma.
      Durante o período do Carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada terra brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. O Carnaval moderno é feito de máscaras, fantasias e desfiles.
      Na semana anterior ao Carnaval o livro que esteve em destaque na BE foi  A toupeira que queria saber quem lhe fizera aquilo na cabeça...com o qual nos rimos e divertimos bastante... Também aprendemos, por exemplo, sobre as características da toupeira e sobre as palavras que nos transmitem sonsas onomatopeias:  Zás… plof, plof...  ratátátá... clac, clac, clac… chof… flop… plim…
     Igualmente decorámos a Árvore do Carnaval, com balões, fitas e máscaras, feitas com materiais reciclados e com a ajuda da nossa assistente D.Fátima.